Não
sei vocês, mas eu ando reparando na nova geração, seja lá o nome que estão
dando, X, Y, Z, não sei, mas de qualquer forma são pessoinhas belas, cheias de
luz em seus olhares. Serão espíritos mais elevados que estão chegando por aqui
pra mudar a história? Espero que sim. As crianças são fofas e super
inteligentes, as pessoas chegam e dizem: “nossa como ela é linda”. Mas não é só
isso, elas são espertas, rápidas e seus raciocínios são como flechas apontadas
diretamente às nossas antigas convicções.
E
daí que a geração anterior, hoje com seus vinte e poucos anos, é a geração do
não vínculo, que não se incomodam em mudar constantemente de emprego, não se
acomodam em um só lugar, casam e descasam mais vezes, querem apreender o máximo de informação
possível em menos tempo? Será que não estamos muito apegados a regras e modelos
de conduta?
A
minha geração, foi pega em cheio pela internet, pelo telefone celular, pela
biotecnologia e nanotecnologia e sobrevivemos muito bem obrigada a tudo isso e
a muito mais. Porque seria diferente com quem esta chegando agora. Na verdade
tememos o novo, o diferente. Temos que nos adaptar às revoluções e evoluções
para não ficarmos pra trás, desatualizados das novidades do mercado tecnológico
e das novas formas de convivências sociais que emergem subitamente das redes sociais.
Não tem
mais como fugir, a não ser que se queira viver isolado. Abrir mão da total
privacidade dos dados pessoais já não é mais um absurdo, faz parte da vida de milhões
de pessoas que acessam diariamente as redes sociais. Exposições excessivas às
vezes incomodam, mas só vê quem quer, só se expõe quem gosta ou precisa disso. É
possível se divertir, se entreter, aprender, protestar , se frustrar, ser
criticado e conhecer pessoas de todo o mundo.
A falta
de bom senso e de educação sempre existiram, só ficaram mais explicitas nos últimos
tempos. A ignorância então, nem se fala, mas nem no mundo físico estamos livres
disso, imagina no virtual. Inegável
que essa forma de contato aproxima as pessoas mais do que afasta, ajuda a
muitos outros que são tímidos a se expressarem. Os iguais se reconhecem e se
ajudam. As relações se estreitaram e não há como negar. O ser humano precisa de
contato físico e isso nunca irá mudar, as redes sociais não irão afastar as
pessoas como alguns temem.
O que há é o
seguinte: nunca deixar de passar valores familiares, morais e éticos aos recém-chegados,
para que haja sempre em suas vidas um porto seguro, uma referência. Essa é a
nossa missão, digo obrigação, ensinar ao próximo o valor da vida e quão importante
é estar cercado de amigos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário