1 de mai. de 2012

AS NOVAS GERAÇÕES

Não sei vocês, mas eu ando reparando na nova geração, seja lá o nome que estão dando, X, Y, Z, não sei, mas de qualquer forma são pessoinhas belas, cheias de luz em seus olhares. Serão espíritos mais elevados que estão chegando por aqui pra mudar a história? Espero que sim. As crianças são fofas e super inteligentes, as pessoas chegam e dizem: “nossa como ela é linda”. Mas não é só isso, elas são espertas, rápidas e seus raciocínios são como flechas apontadas diretamente às nossas antigas convicções.
E daí que a geração anterior, hoje com seus vinte e poucos anos, é a geração do não vínculo, que não se incomodam em mudar constantemente de emprego, não se acomodam em um só lugar, casam e descasam mais vezes,  querem apreender o máximo de informação possível em menos tempo? Será que não estamos muito apegados a regras e modelos de conduta?
A minha geração, foi pega em cheio pela internet, pelo telefone celular, pela biotecnologia e nanotecnologia e sobrevivemos muito bem obrigada a tudo isso e a muito mais. Porque seria diferente com quem esta chegando agora. Na verdade tememos o novo, o diferente. Temos que nos adaptar às revoluções e evoluções para não ficarmos pra trás, desatualizados das novidades do mercado tecnológico e das novas formas de convivências sociais que emergem  subitamente das redes sociais.
Não tem mais como fugir, a não ser que se queira viver isolado. Abrir mão da total privacidade dos dados pessoais já não é mais um absurdo, faz parte da vida de milhões de pessoas que acessam diariamente as redes sociais. Exposições excessivas às vezes incomodam, mas só vê quem quer, só se expõe quem gosta ou precisa disso. É possível se divertir, se entreter, aprender, protestar , se frustrar, ser criticado e conhecer pessoas de todo o mundo.
A falta de bom senso e de educação sempre existiram, só ficaram mais explicitas nos últimos tempos. A ignorância então, nem se fala, mas nem no mundo físico estamos livres disso, imagina no virtual. Inegável que essa forma de contato aproxima as pessoas mais do que afasta, ajuda a muitos outros que são tímidos a se expressarem. Os iguais se reconhecem e se ajudam. As relações se estreitaram e não há como negar. O ser humano precisa de contato físico e isso nunca irá mudar, as redes sociais não irão afastar as pessoas como alguns temem.
 O que há é o seguinte: nunca deixar de passar valores familiares, morais e éticos aos recém-chegados, para que haja sempre em suas vidas um porto seguro, uma referência. Essa é a nossa missão, digo obrigação, ensinar ao próximo o valor da vida e quão importante é estar cercado de amigos.